roupa velha de bacalhau
Este é um dos meus pratos preferidos. Eu chamo-lhe roupa velha de bacalhau. Mas pode ter outro nome que eu não conheça :) Há muitos anos conheci um casal inglês que me fez esta receita com batata e couve. Muito tempo depois quis fazer, mas não tinha couve e tinha bróculos. Resolvi também juntar umas sobras de bacalhau do dia anterior. E assim foi. Ficou mesmo muito bom. Muitas vezes faço este prato do início, ou seja, sem ser para aproveitar sobras. Até porque vale tudo - se não for bacalhau pode ser outro peixe, ou frango, ou outra carne. Se não houver bróculos, pode ser a couve ou outro verde. É super versátil e muito fácil de fazer.
A receita como eu mais gosto e como a faço
Num wok - porque é grande e largo - deito azeite, alho em pó, paprika e sal. Deixo aquecer um pouco e junto batata cozida - cortada em pedaços nem muito pequenos nem muito grandes - bróculos já cozidos e bacalhau também já cozido feito em lascas grandes. Mexo e envolvo bem e volto a acrescentar os temperos. Volto a mexer e tapo. Deixo cozinhar um pouco. Depois vou acompanhando até estar ligeiramente dourado e sem deixar secar muito. Quando pronto utilizo um pilão para esmagar um pouco e envolver.
Nota - eu utilizo um pilão porque não tenho esmagador de batatas. Outra nota - Por este prato ser super versátil e permitir quase tudo, quer as batatas quer o bacalhau podem ser assadas - se for o que houver do dia anterior.
primeira estrela que eu vejo
A minha avó ensinou-me a dizer "Primeira estrela que eu vejo, que se realize o meu desejo". Nem me lembro quantos anos tinha, mas desde então gosto muito de dizer isto sempre que vejo a primeira estrela no céu.
Este fim-de-semana de preparação para a festa do meu filho, eu e o pai fomos às compras para o banquete :) e para os presentes :) Pelo caminho encontrámos este pacote de 50 estrelas tamanho mini com brilho azul - e não aquele verde esquisito - por 3,95€. Claro que há pacotes mais baratos, mas não trazem tanta quantidade, as estrelas são maiores e são as tais do verde esquisito. Já começámos a colar na parede do quarto do quase quase quase aniversariante - com a super fita dupla que vem na embalagem já pronta a colar. Ainda há muita estrela para pôr, mas a Ursa Maior já lá está. E já só faltam 4 dias para a festa :)
Nota - cuidado que são peças pequenas, por isso, não é aconselhável deixar ao alcance de crianças pequenas. Outra coisa, estas estrelas durante o dia não ficam tão escuras como estão na segunda fotografia. Pelo contrário, ficam muito clarinhas em branco ligeiramente acinzentado e isso, para mim, é outra vantagem :)
um bolo cor de cenoura
A receita é para a bimby. Há muitas outras, mas esta é a que eu faço nesta máquina maravilha. Desta vez deixei uns minutinhos a mais no forno e ficou menos húmido do que o habitual, mas sempre ótimo. É que é mesmo difícil esta receita não sair bem :)
A receita
250 gr. de cenoura
4 ovos
110 gr. de óleo
320 gr. de açúcar
220 gr. de farinha
10 gr. de fermento
Lavar e descascar as cenouras e colocar no copo da bimby, ralar por 15 segundos na velocidade 9. Juntar os ovos, o óleo e o açúcar e bater por um minuto na velocidade 6. Depois juntar a farinha e o fermento e envolver por 15 segundos na velocidade 3. Deitar numa forma forrada com papel vegetal e levar a forno pré-aquecido a 180º por cerca de 30 minutos - mais alguns se se preferir menos húmido. Vale sempre a pena fazer o truque do palito - aos 30 minutos abrir o forno e colocar o palito no centro do bolo. Se sair seco, o bolo está pronto. Eu gosto mais quando fica ligeiramente húmido, ou seja, não totalmente cozido.
Para a cobertura juntar no copo da bimby 40 gr. de manteiga, 70 gr. de açúcar, 40 gr. de chocolate para culinária e 40 gr. de leite - bater tudo por 8 minutos, temperatura varoma, velocidade 2.
Notas
- se utilizarem farinha Branca de Neve não é preciso juntar fermento
- a temperatura e o tempo de cozedura podem variar consoante o forno utilizado
- esta receita pode ser feita sem bimby, é só pegar na batedeira, ralar a cenoura à mão ou num robot de cozinha e fazer a cobertura num tacho. Dá um bocadinho mais de trabalho e suja mais loiça :)
- esta receita pode ser feita sem bimby, é só pegar na batedeira, ralar a cenoura à mão ou num robot de cozinha e fazer a cobertura num tacho. Dá um bocadinho mais de trabalho e suja mais loiça :)
diz que sim
Já me tinha cruzado com eles por causa do meu sobrinho. Depois li isto e vi com o meu filho um ou dois episódios. Foi o que bastou para ficar completamente rendida. Desde então são visita quase diária na nossa casa. O meu filho adora e eu também. A criatividade é inigualável, as personagens maravilhosas e os textos não podiam mesmo ser melhores. A isto junta-se uma banda sonora variada e divertida e uma dobragem portuguesa supimpa :), com vozes tão bem escolhidas, que, para mim, bate a versão original. É mesmo mesmo mesmo bom.
Viva o Phineas e o Ferb! E viva a Candance e o Agente P, a Isabella, o Baljeet, o Buford, a Stacy, o Jeremy, o Doofenshmirtz, o Mr. e a Mrs. Fletcher, o Major Monograma e o Carl!
Viva o Phineas e o Ferb! E viva a Candance e o Agente P, a Isabella, o Baljeet, o Buford, a Stacy, o Jeremy, o Doofenshmirtz, o Mr. e a Mrs. Fletcher, o Major Monograma e o Carl!
livro, tesoura e papel
Queria forrar um pequeno livro de bolso para poder andar na mochila sem se danificar. Outra razão para querer forrar o livro foi a capa ser de fugir. Peguei na tesoura e em papel de embrulho que me tinham dado na Area já há alguns anos e forrei sem usar cola ou fita-cola. Foi só abrir o livro, cortar o papel à medida e depois fazer as dobras. Foi muito fácil porque este papel é forte e aguenta bem sem qualquer cola - o que, quando se trata de livros, é sempre uma vantagem.
Outra vantagem é utilizar papel resistente oferecido pelas lojas. Claro que ter o papel da Area implicou uma compra, mas a quantidade de papel que me deram deu para embrulhar a tal compra - que já nem me lembro o que foi - e sobrou para mais "mil" projetos. No Ikea também está disponível papel bom para projetos vários, é aquele para proteger os artigos que está à saída das caixas.
Outra vantagem é utilizar papel resistente oferecido pelas lojas. Claro que ter o papel da Area implicou uma compra, mas a quantidade de papel que me deram deu para embrulhar a tal compra - que já nem me lembro o que foi - e sobrou para mais "mil" projetos. No Ikea também está disponível papel bom para projetos vários, é aquele para proteger os artigos que está à saída das caixas.
basmati, o preferido
Cá em casa gostamos de arroz. Muuuito. Na despensa só há Basmati porque é infalível, fica sempre bem. Ou melhor, é difícil não ficar bem. O sabor é maravilhoso e aromático e o grão é comprido e estreito. O preço é mais elevado - 1,69€ o kg no Continente e no Lidl, enquanto o Agulha e o Carolino são 74 cêntimos o kg. Mas, para mim, vale a pena os 95 cêntimos de diferença.
A minha mãe ensinou-me a cozê-lo no microondas e mais fácil não podia ser. Em trabalho, entrevistei a chef Anna Lins que me mostrou como se faz no tacho. É delicioso. Seguem as receitas.
No microondas
Utilizar a clássica fórmula 1 medida de arroz para 2 de água. Juntar sal grosso e azeite e levar a cozer no microondas por 10 minutos a 850º. Quando pronto, revolver com um garfo e deixar repousar. Deve ser cozido em loiça que possa ir ao microondas.
No tacho
Levar a lume médio um tacho com azeite e alho - eu utilizo alho em pó. Juntar o arroz e deixar fritar um pouco. Adicionar a água e o sal grosso, tapar e deixar a cozinhar por dez minutos. Quando pronto apagar o lume, revolver o arroz com um garfo de madeira, voltar a tapar e deixar repousar antes de servir. Quando no tacho, a fórmula muda para uma 1 de arroz 1 medida e um quarto de água.
Nota - corrigi a temperatura a que deve ser feito no microondas, é a 850º e não 750º como foi primeiro referido.
Nota - corrigi a temperatura a que deve ser feito no microondas, é a 850º e não 750º como foi primeiro referido.
lisboa é linda
Lisboa é sempre linda. As imagens mostram um passeio no verão, mas este não é um post com saudade. Cá em casa gostamos de todas as estações do ano. Este é um post sobre Lisboa, nossa amada Lisboa.
festa em preparação
O convite foi feito no powerpoint a partir desta imagem, à qual foram acrescentadas caixas de texto. Multipliquei a imagem para preencher uma folha A4. Depois imprimi no lado branco de uma cartolina dourada que tinha transformado em folhas A4. Finalizei com a tesoura - ainda não chegou cá a casa a tão desejada guilhotina :) O aniversariante adorou e está em pulgas para a festa :) Faltam 14 dias :)
erva da fortuna
Tenho um jardim na varada onde plantei Erva da Fortuna, uma das plantas que mais gosto. É de uma resistência incrível, com uma cor linda e cresce e multiplica-se muito facilmente. Basta apanhar um pezinho na rua, pôr em água ou diretamente na terra e esperar. A rega é regular mas moderada. Uma das coisas que me deixa super contente é que tenho pés que foi a minha avó que me deu já há muitos anos, e desses pés já cresceram muitos outros. Saber mais aqui.
um bolo com o mickey e a minnie
A minha sobrinha mais nova faz hoje dois anos e quer um bolo com o Mickey e com a Minnie. Eu fiz esta receita e com o bolo no forno dediquei-me a satisfazer o desejo da aniversariante. Imprimi esta imagem, recortei o que queria e colei numa cartolina dourada, no meio pus um espeto de bambu. Depois pincelei só o laço da Minnie com cola líquida e cobri com purpurinas douradas. Sacudi e o laço ficou pronto. Agora vão decorar o bolo e satisfazer um desejo de aniversário :)
Mais ideias aqui.
um balde que é um índio
A inspiração veio daqui e os materiais já cá estavam, à exceção da corda que custou 1€ o metro na retrosaria.
A lata - que era de cacau em pó para o leite - tem a dimensão ideal e foi forrada duas vezes com fita isoladora branca. Com o furador fiz um furo de cada lado - como o diâmetro desses furos era pequeno para a corda passar alarguei cada um mais um pouco com o furador. Atei as pontas da corda com fita-cola normal e fiz passar nos furos - uma ponta de cada lado, nós feitos na parte de dentro e temos a pega. Depois a tesoura, a fita isoladora e as washi tape trouxeram o índio.
todo-o-terreno
São as minhas botas e o meu carrinho de compras. Têm muitos km's e estão para continuar. Andam em estrada, mato, no chão sofisticado de superfícies comerciais e outros lugares.
As botas são de pele, cosidas, forradas com pêlo e têm uma sola super resistente. Em janeiro faz dois anos que foram compradas nos saldos da Foreva por 40 e poucos euros. Quando começa o frio são escolha quase diária.
O carrinho de compras é do Ikea, foi comprado também há dois anos por cerca de 15 euros, mas já está mais do que pago, pois é o principal transporte das compras cá de casa. É leve mas resistente, tem o tamanho certo e é impermeável.
São a minha equipa todo-o-terreno.
dar corda às chaves
Precisava de um porta-chaves leve, neutro e fácil de transportar. Peguei em corda, fita branca para isolar, fio para crochet e fiz um. A corda e o fio vieram da retrosaria, a fita do Aki e as argolas já cá estavam. Uni os dois pontos da corda, primeiro tentei com cola e não resultou. Fui então buscar a fita branca para isolar, uni as duas pontas e pus algumas camadas de fita, que cobri com o fio para crochet, finalizei com a agulha para esconder as pontas do fio.
Serve muito bem a função e tem resistido a um dia-a-dia entre a fechadura, a mochila, o bolso e o "ups! caiu no chão". Quando for necessário vou fazer a experiência de lavá-lo na máquina da roupa - depois de tirar as chaves e as argolas, mas, por enquanto, a cor cru continua impecável.
As peças de madeira são um jogo de Tangram da Majora muito utilizado cá em casa.
um brinquedo peso pluma
São pompons. Não pesam nada e custam muito pouco. Uma caixa com oito pompons médios, outros oito mas cintilantes, cinco grandes e nove pequenos, mais 20 limpa cachimbos e doze olhos saltitantes custa 1,5€ na Primark. E foi só isto que foi preciso para um serão muito bem passado. Só os pompons porque os outros materiais nem saíram da caixa. Foi muito divertido e bastaram umas bolas peso pluma coloridas e um pequeno tabuleiro. Mais nada. Depois deu para fazer tudo e mais alguma coisa, desde letras e números a caras várias.
Agora vou arranjar uma pequena caixa ou saco para serem levados para todos os lugares onde formos. Por serem leves e permitirem um "milhão" de brincadeiras, parecem-me ser o brinquedo ideal para transportar. Além disso, sempre que necessário, cá em casa, irão parar à máquina de lavar :)
lápis no forno
DIY significa do it yourself. E dizer que se gosta de diy significa que há que pôr mãos à obra e não só coleccionar pins no Pinterest com ideias para fazer um dia.
Pois bem, juntei todos os lápis de cera não utilizados, partidos, repetidos. Tirei o papel e parti em bocados pequenos, pus na forma de silicone e pus a forma de silicone num tabuleiro de ir ao forno forrado com papel vegetal. Levei ao forno a 120º por cerca de 20 minutos. O tempo vai depender de cada forno e também da qualidade dos lápis de cera. Tirei do forno e deixei arrefecer completamente antes de tirá-los da forma.
Esta forma é só utilizada para fazer lápis de cera, nunca é utilizada para fazer bolos. E é assim que tem que ser - umas formas para diy e outras para fazer bolos. Nada de misturas :)
Esta forma é só utilizada para fazer lápis de cera, nunca é utilizada para fazer bolos. E é assim que tem que ser - umas formas para diy e outras para fazer bolos. Nada de misturas :)
Próxima etapa = fazer a embalagem :)
ainda o halloween
Este ano foi assim. O saco de doces para quem bateu à porta - feito com o que havia cá por casa = doces recebidos em festas várias que se juntaram numa caixa, saco de oferta cortado à medida e cartolina dobrada ao meio e agrafada na qual se escreveu com corretor. Estes doces vão-se acumulando porque são oferecidos mas não são apreciados nem pelo filho, nem pelos pais. Atenção, gostamos muito de chocolates e bolachas; mas gomas, chupas e rebuçados dispensamos. E, por isso, guardamos para estas ocasiões :)
As maravilhosas abóbora e teia foram feitas pelo meu filho na escola e ainda decoram a nossa casa. Booooooooooooo!
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